R$ 6,8 bilhões é o potencial de consumo de pescado fresco no Brasil

Estudo foi feito sob medida para a Seafood Brasil pelo IPC Maps e mostra potencial de consumo para o ano de 2020

O potencial de consumo de pescado fresco por toda a população brasileira em 2020 é de R$ 6,8 bilhões, segundo revela recorte específico da pesquisa IPC Maps feita com exclusividade para a Seafood Brasil pelo responsável pelo estudo, Marcos Pazzini. 

O levantamento traz dados muito relevantes, que comprovam o predomínio dos Estados amazônicos sobre a intenção de consumo de peixe, mas também apresenta alta previsão de gastos de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Ceará e Pernambuco. Os dados são um farol para todos os elos da cadeia produtiva para que possam compreender melhor a regionalização do consumo de pescado, chave para a construção do “novo normal” pós-pandemia.

Os frigoríficos estão especialmente preocupados com este futuro, já que o cálculo da demanda e recuperação econômica está totalmente atrelado à motivação das equipes diante de um cenário ainda de expansão da pandemia. A tabela abaixo, adaptada pela nossa equipe, traz o ranking dos Estados que mais devem consumir pescado neste ano.

Segundo a versão mais recente do IPC Maps, os consumidores do Pará terão o maior gasto com pescado fresco do País – R$ 1 bilhão -, cifra que corresponde a 7,7% dos gastos totais com alimentação no Estado. Já o Maranhão, em segundo lugar nos gastos totais, terá a maior participação do pescado nos gastos com alimentação – 9,3%, seguido por Amazonas (9,2%) e Amapá (8,2%).

São Paulo é o terceiro Estado com maior potencial de consumo de peixe fresco do País, segundo a pesquisa, com projeção de R$ 772 milhões – um gasto muito pequeno com pescado diante do total de dispêndio da população com alimentação (R$ 96 bilhões), o maior do País.

O estudo é publicado anualmente pela IPC Marketing Editora, empresa que utiliza metodologias exclusivas para cálculos de potencial de consumo nacional a partir dos dados da Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) do IBGE.

Fonte: http://www.seafoodbrasil.com.br