Preço do pescado varia 4,30% em setembro, conforme Índice CEAGESP

Os 28 itens cotados na cesta de produtos de pescado, 60,7% apresentaram alta de preço

O preço do pescado variou 4,30% em setembro e encerrou o mês com um acumulado de -4,92% no ano e de 5,57% em 12 meses. As informações são do Índice CEAGESP, da  Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais (CEAGESP), de São Paulo, um indicador de variação de preços no atacado de frutas, legumes, verduras, pescado e diversos.

Dos 28 itens cotados na cesta de produtos de pescado, 60,7% apresentaram alta de preço, sendo as principais: cavalinha (+43,26%), peroá branco (+35,28%), sardinha lages (+24,58%), robalo (+22,67%) e sardinha fresca (+22,55%).

Já as principais reduções do período ocorreram nos preços de curimba (-18,91%), anchovas (-13,46%), bagre água salgada (-10,74%), polvo (-6,47%) e tambaqui (-4,67%).

Com o resultado obtido no período, o setor de pescado, de maneira geral, registrou uma redução de 2,9% na oferta de produtos quando comparado ao mesmo período do ano passado. 

Assim como no mês anterior, as sardinhas continuam se valorizando no mercado atacadista devido à aproximação do defeso e, consequentemente, à formação dos estoques congelados. Por sua vez, o peroá branco e a cavalinha apresentaram redução média de 44,2% na oferta. 

Geral

No geral, o índice de preços CEAGESP encerrou o mês de setembro com variação de 2,72% ante uma variação de 0,32% no mês anterior. Em setembro de 2022, o índice havia variado 2,24%. Com o resultado obtido, o índice encerrou o período com um acumulado de 4,49% no ano e 12,27% em 12 meses. 

O destaque do período é o setor de Diversos, que com o resultado obtido registrou a quarta deflação consecutiva e se mantém com a maior deflação em 12 meses entre todos os setores analisados. 

Os agentes de mercado apontam para uma supersafra de inverno da batata neste ano que, historicamente, apresenta pico de oferta no mês de agosto. Porém, devido ao controle de oferta ocorrido no início da safra e as fortes ondas de calor, houve um deslocamento da oferta, que acabou se estendendo para o mês de setembro e ocasionou forte redução no preço do produto. 

Fonte: https://www.seafoodbrasil.com.br/