Brasília – O ministro da Pesca e Aquicultura (MPA), Helder Barbalho, ressaltou, nesta terça-feira (11), que a criação da Rede Nacional de Pesquisa e Monitoramento Ambiental da Aquicultura é um passo importante para implementação de uma produção aquícola brasileira forte. “Essa rede visa a atender às condicionantes dos licenciamentos ambientais que representam continuidade dos compromissos assumidos perante os governos estaduais para ampliação da produtividade”, disse na abertura do workshop, realizado em Brasília, para debater o tema.
Estão participando do evento, que termina nesta quarta-feira, 16 instituições ligadas à aquicultura, como universidades, laboratórios e Embrapa. Segundo o ministro, o MPA vem construindo, desde o início do ano, um planejamento estratégico visando à ampliação da produção da pesca e, em especial, da aquicultura. Helder lembrou que estudo do ministério apontou os Estados que tinham capacidade de iniciar a produção rapidamente devido aos lagos formados pelas usinas hidrelétricas. “Mostramos aos governadores os ganhos que os Estados poderão alcançar com a aquicultura. Eles perceberam isso, e muitos já emitiram a liberação ambiental”, afirmou Helder.
O ministro acrescentou que a meta do MPA é chegar ao final de 2020 com a produção de 2 milhões de toneladas por ano no cultivo de peixes, camarões, ostras, algas e outros organismos aquáticos. Entretanto, para isso, ressaltou que será uma produção sustentável, e que Rede Nacional de Pesquisa e Monitoramento Ambiental da Aquicultura desempenhará papel importante nesse processo. “Apenas com conhecimento adquirido com pesquisa podemos chegar ao nosso objetivo”, disse.
O secretário de Planejamento e Ordenamento da Aquicultura (Sepoa/MPA), Felipe Matias, destacou que a rede será importante para a solução do problema que dificulta a atividade da piscicultura, que é o licenciamento ambiental. “A iniciativa vai proporcionar que a gente consiga fazer a aquicultura no Brasil da forma e na demanda que a gente estime nos próximos anos”, assegurou.
Celso Manzatto, Chefe-Geral da Embrapa Meio Ambiente, observou que o objetivo geral da rede é gerar base de conhecimento sólido, visando a minimizar os impactos ambientais. “Em curto espaço de tempo, vamos monitorar a produção aquícolas nas águas da União”, finalizou.
Texto: Da redação
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