A província central moçambicana de Tete tinha, até primeiro trimestre deste ano, 923 tanques de piscicultura, sendo que somente no seu distrito de Angónia existem 150 unidades.
A directora provincial das Pescas, Maria Cunhete Manhamba, ressalvou que “este número não está actualizado e a nossa previsão é fazer com que tenhamos mais produtores na nossa província, de modo a contribuir para a segurança alimentar, pois teremos caril e também para a venda”.
Maria Manhamba disse que a unidade de produção a ser montada em Ulónguè, no âmbito do referido projecto, poderá garantir a distribuição de alevinos às comunidades, para permitir ter mais pescado e assim contribuir para a segurança alimentar.
“Em nome do Governo de Tete, queremos agradecer esta cooperação e a disponibilidade do Governo do Brasil, para nos ajudar neste grande desafio de combate à pobreza no nosso país” — vincou a directora provincial das Pescas.
Manhamba falava no encontro havido com a missão brasileira nas instalações da Faculdade de Ciências Agrárias da Universidade Unizambeze, em Angónia.
Segundo a directora provincial das Pescas, o Governo espera, com a administração do curso, melhorar a assistência às comunidades na área de aquacultura.
A unidade modelo a ser instalada na Unizambeze permitirá melhorar a qualidade de produção dos alevinos na província de Tete, para povoar os tanques que serão abertos nas comunidades, no âmbito da expansão desta actividade.
“Quero aqui assegurar que desde o ano passado nós deixamos de comprar os alevinos na (vizinha) província de Manica, porque já produzimos localmente e, com a unidade a ser montada, incrementaremos a produção” — assegurou a directora.
Fonte: http://www.verdade.co.mz
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