O Centro de Pesquisas em Aquicultura (CPA/CA) e a Estação de Piscicultura do Complexo Castanhão, que ficam no estado do Ceará, e são administradas pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), receberam visitas internacionais, nos últimos dias 18 e 19.
Um grupo formado por quatro técnicos das Ilhas Fiji, da Oceania, tiveram a oportunidade de conhecer os projetos desenvolvidos na região e vivenciar, mais a fundo, experiências nas diversas áreas da pesca. Entre os técnicos, estavam o vice-ministro fijiano da Pesca, Joji V. Vuakaca, e o engenheiro de pesca do Ministério de Pesca e Aquicultura, Carlos Eduardo Proença.
Em Pentecoste (CE), os técnicos estrangeiros participaram de uma aula prática de campo voltada para a genética, reprodução e alevinagem de tilápias, ministrada pelo coordenador de Pesca e Aquicultura do Dnocs, Pedro Eymard. O grupo também teve a oportunidade de se aperfeiçoar em tecnologia do pescado, com a engenheira agrônoma, Socorro Chacon.
Já no Complexo Castanhão, guiados pelo engenheiro de pesca e chefe da Estação de Piscicultura local, Francisco Jaime, os fijianos visitaram uma piscicultura particular (tanques-rede), que também dispõe de uma planta de processamento de pescado, sob a orientação do próprio engenheiro.
Ao final da visita, os técnicos estrangeiros mostraram-se impressionados com a alta produtividade alcançada pela piscicultura cearense e o seu avançado grau de tecnologia. Ao saberem que o Dnocs participou do envio de um plantel de reprodutores para a Costa do Marfim (África), os fijianos ficaram muito interessados em receber o mesmo material genético. Eles argumentaram que o produto cearense é “infinitamente” superior aos encontrados em seu País.
Fonte: http://www.portosenavios.com.br