Programas de Gestão Sanitária na piscicultura melhoram índices zootécnicos da produção

A sanidade é um dos principais pilares da piscicultura e ganha ainda mais relevância com o desafio do aumento de produtividade no Brasil, com destaque para a tilápia, que representa 60% da produção de peixes de cultivo

O programa de gestão sanitária da SANPHAR Saúde Animal prioriza proteger os peixes contra enfermidades, evitando perdas ou mortalidade decorrentes de problemas sanitários de maneira contínua, pois o gerenciamento dos dados levantados levará de fato ao amplo controle da propriedade e da produção, contribuindo para o bem-estar dos lotes na obtenção de melhores índices zootécnicos e produtos seguros para os consumidores. A sanidade é um dos principais pilares da piscicultura e ganha ainda mais relevância com o desafio do aumento de produtividade no Brasil, com destaque para a tilápia, que representa 60% da produção de peixes de cultivo. 

“A adoção de um eficaz Programa de Gestão Sanitária, com medidas para garantir o controle dos principais agentes causadores de enfermidades é essencial para obter boa imunidade na piscicultura”, explica Paulo Ceccarelli Jr., coordenador técnico e vendas Acqua SANPHAR/IPEVE.

“A falta de monitoria sanitária periódica contribui para que os programas vacinais para peixes levem à baixa resistência imunológica e os mesmos fiquem suscetíveis à ação dos agentes patogênicos presentes no ambiente”, alerta o coordenador da SANPHAR/IPEVE. Não apenas a adoção dos protocolos sanitários, mas também sua realização de forma adequada, são essenciais para os índices de mortalidade e melhorar os índices zootécnicos. “Essa atenção à saúde também ajuda a identificar a presença de peixes subclínicos (aqueles que, embora infectados, não morrem, mas têm seu crescimento comprometido e resultados zootécnicos piores)”.

O especialista de Acqua da SANPHAR/IPEVE complementa que, para o sucesso da gestão sanitária, é preciso ter atenção à qualidade da água, limpeza e desinfecção de equipamentos utilizados no manejo dos peixes e instalações, controle de presença de animais invasores e controle de acesso de pessoas e veículos (desinfecção por meio de rodolúvios, pedilúvios, pulverização, etc). A retirada e o descarte adequados de peixes mortos também devem ser constantemente avaliados. “Além disso, é importante que a propriedade adote protocolos preventivos de imunização dos peixes contra agentes patogênicos mais comuns na piscicultura”.

Paulo Ceccarelli Jr. recomenda, ainda, estar sempre atento aos índices zootécnicos do plantel para atestar a adequação do Programa de Gestão Sanitária. “É importante mensurar constantemente a taxa de sobrevivência do lote (%). Trata-se de um indicador importante para  identificar eventuais problemas sanitários ou ambientais.  É preciso avaliar também o Fator de Conversão Alimentar (FCA) e o Ganho de Peso Diário (GPD), que mostram a conversão alimentar – em caso de variação negativa, faz-se necessário investigar se há problemas que não causam mortalidade mas afetem o desenvolvimento. Finalmente, atenção à uniformidade dos lotes, pois eles são constituídos por peixes da mesma idade, que devem apresentar velocidade de engorda e crescimento semelhantes. Caso haja grande disparidade, pode ser indicador da presença de patógenos nos peixes mais vulneráveis”, explica o especialista.

A SANPHAR/IPEVE oferece Programas de Gestão Sanitária sob medida para cada propriedade para evidenciar os reais problemas sanitários das mesmas, ter histórico e a partir da compilação dos dados levantados oferecer as melhores soluções sanitárias para o produtor. O PGS – Programa de Gestão Sanitária da SANPHAR oferece consultorias técnicas especializadas e coletas frequentes de peixes para análises com o objetivo de maximizar a imunidade do plantel. “Importante destacar que formulamos vacinas autógenas específicas para as necessidades de cada propriedade. Além disso, acompanhamos a eficiência das vacinas e a evolução dos quadros clínicos, atualizando nossa linha de produtos conforme a identificação de novos agentes patogênicos com importância econômica”, diz Paulo Ceccarelli Jr.

Fonte: https://www.portaldoagronegocio.com.br/