Parceiros realizam oficina para encontrar novas alternativas de compradores do produto
Com a proposta de se estabelecer um plano de ação de acesso a novos mercados para a produção rondoniense de tambaqui em cativeiro, acontece segunda-feira (25), em Porto Velho (RO), uma oficina de desenvolvimento do setor. Com 31 mil toneladas ao ano, Rondônia é o maior produtor da espécie na Amazônia e busca alternativas de comercialização ao cenário atual.
São responsáveis pela realização da oficina o governo de Rondônia, através das secretarias de Desenvolvimento, Agricultura e Planejamento e da Emater; Embrapa, Ministério da Pesca, Federação da Agricultura e Sebrae/RO.
Na visão do responsável pela Unidade de Acesso a Mercado e Inovação Tecnológica do Sebrae/RO, Wanderley Marques, a oficina desta segunda-feira é uma iniciativa possibilitada pelo estudo de mercado realizado pela instituição nos últimos três anos sobre o setor de piscicultura. “Como há saturação de mercado, o estudo subsidia prospectarmos novas praças de consumo”.
O estudo de mercado da piscicultura foi apresentado recentemente pela diretoria do Sebrae ao secretário de Desenvolvimento e Econômico Social de RO, Emerson Castro, acompanhado de Ilce Santos Oliveira, especialista em piscicultura da Sedes, e do representante do Ministério da Pesca no estado, Jenner Menezes.
Durante a explicação da pesquisa, pelo consultor da empresa Foccu’s, Maurício Chiecco Filho, o secretário Castro conheceu o que se está fazendo em termos de estratégia para a construção de mercado para o tambaqui rondoniense, que tem como maiores mercados e canais comerciais as cidades de Manaus e Manacapuru (consumidores e beneficiadores), no Amazonas; Cuiabá (beneficiadores) e São Paulo (beneficiadores, distribuidores e consumidores).
Em 2011, um ano após a realização do estudo do potencial de mercado do tambaqui de Rondônia em outros Estados,foi feito um diagnóstico interno da cadeia produtiva. Nele, identificou-se o perfil dos produtores rondonienses, através e análise direta em 100 piscicultores, produtores de ração, gelo, beneficiadores etc. e, por último, em 2012, a escolha dos mercados consumidores.
Fonte: http://www.rondonoticias.com.br
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