Piscicultura: Incorporação de Áreas Degradadas

Trocando em miúdos, se pode afirmar: com a implementação deste Programa de Governo “Incorporação de áreas degradadas ao processo produtivo da atividade de piscicultura no estado de Rondônia” o Governo da Cooperação passará a oportunizar a incorporação de novas áreas para produzir proteína animal.

PISCICULTURA: INCORPORAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADASUm programa de Governo sob o título “Incorporação de áreas degradadas ao processo produtivo da atividade de piscicultura no estado de Rondônia” se tornou uma necessidade imperativa do Governo da Cooperação —  que deverá ser  implementado pela administração do Secretário de Estado da Agricultura Evandro Padovani, em parceria com a COOMAPEIXE – Cooperativa Mista e Aquícola do Estado de Rondônia, em consonância com as necessidades do setor primário e, ao mesmo tempo, como mecanismo de recuperação de áreas degradadas e ou alteradas, em obediência às necessidades ambientais e de produção de alimento, compatibilizando-se, assim, o desenvolvimento sustentável com responsabilidade social.
 Visto pela ótica do desenvolvimento sustentável, transformar cerca de 4.000 hactares de áreas degradadas, alteradas e impactadas em viveiros para criação de peixes é o mesmo que transformar passivo ambiental em bônus social, com um incremento de cerca de 40.000 toneladas de pescado/ano, bem superior a atual produção anual do estado de Rondônia, com uma produtividade de produção de pescado em torno de 10 toneladas/ha/ano.
 Eu não tenho dúvida em afirmar que se o Governo do Estado planejar com arrojo e  implementar com determinação, competência e eficácia,  de fato, este programa mencionado,  o Governador Confúcio Moura  irá cumprir a anunciada meta anunciada no início de sua Administração que é a de transformar Rondônia no maior Pólo Produtor e Exportador de Pescado do Brasil e não terá nenhuma dificuldade em atingir as 80 mil toneladas de pescado/ano anunciadas, no final de 2014, coincidindo com o final de seus primeiros 4 anos de administração, e até se tornar merecedor e ganhador de vários prêmios, em níveis nacional e internacional.
 Trocando em miúdos, se pode afirmar: com a implementação deste Programa de Governo “Incorporação de áreas degradadas ao processo produtivo da atividade de piscicultura no estado de Rondônia” o Governo da Cooperação passará a oportunizar a incorporação  de novas áreas para produzir proteína animal, a baixo custo, não implicando em desmatamento de novas áreas, muito pelo contrário, em aproveitar as áreas impactadas de pastagens, em decorrência do crescimento da atividade agropecuária, outras tantas degradadas e/ou alteradas, ao longo dos anos, com o aumento natural das atividades ceramistas, de extração de cascalho, de areia, de garimpos, manuais e mecanizados, atendendo a demanda da construção civil, quando todo este passivo ambiental, até então improdutivo, será aproveitado racionalmente para produção de proteína animal para atender a demanda insatisfeita de pescado da região Norte e do Brasil e, até, exportar o excedente, e, assim, atender o desejo e a necessidade de alimento de outros continentes.
 Todo este passivo ambiental mencionado poderá ser incorporado ao processo produtivo  para produção de alimento e, ao invés das entidades ambientais exigirem a simples RECUPERAÇÃO, propriamente dita, (voltar ao que era antes) da ocorrência dos danos ambientais, deverá ser recomendado a elaboração de um Projeto Ambiental, o PRAD – Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas, instrumento ambiental utilizado como mecanismo para se aproveitar aquele “estrago ambiental”  e se fazer o APROVEITAMENTO devido, tanto no que tange ao reflorestamento de Área de Proteção Ambiental – APA, em conformidade com a legislação ambiental vigente, tanto da própria área impactada, e, assim, transformar aquela determina cratera ou agressão à natureza em um grande viveiro ou coleção de água para se criar peixe,  sendo o mesmo que afirmar e repetir a fórmula da limonada: água + limão + açúcar = limonada e se comparar com a nova equação: a água do igarapé + terra + alevinos + ração + tecnologia = produção de pescado para a autossuntentabilidade da população.
Fonte: http://www.ariquemesonline.com.br