Parque Aquícola do Lajeado, em Tocantins, vai sair do papel

Depois de sete anos de luta política junto ao governo federal, a presidente da CNA, senadora Kátia Abreu (PSD-TO), obteve ontem (dia 12) do ministro da Pesca e Aquicultura, senador Marcello Crivella, o compromisso de liberar a implantação do complexo do Parque Aquícola do Lajeado, no lago da hidrelétrica Luiz Eduardo Magalhães, em Tocantins

Parque Aquícola do Lajeado, em Tocantins, vai sair do papelEstudos preliminares estimam que o novo parque vai transformar o Estado no maior produtor brasileiro de pescado, injetando no mercado nacional 160 mil toneladas de peixe a cada ano.

O ministro Crivella prevê, para o início de abril, a conclusão do licenciamento e identificação dos parques que irão compor o complexo. Em seguida, ainda no mês de abril, o ministério lançará os editais para definir onde cada interessado poderá obter a concessão para instalar seu tanque rede.

Na conversa com o ministro, a Presidente da CNA / FAET também solicitou recursos para a construção de tanques escavados, imprescindíveis ao fortalecimento das indústrias e à expansão da produção nacional de pescado nos municípios produtores. Esses recursos serão direcionados ao Ruraltins, órgão estadual que trata da extensão rural no Tocantins. Para qualificar a mão de obra que vai atuar no setor, o Ministério da Pesca e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – SENAR farão um convênio.

A Presidente da CNA e o Ministro da Pesca também concordaram que é preciso rever os parâmetros da salmonela aplicados à piscicultura. Os dois decidiram trabalhar junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para que seja aceita a tese de aplicar à cultura dos peixes os mesmos parâmetros de salmonela vigentes na avicultura. O argumento de ambos é o de que, assim como no caso do frango, onde é aceito o percentual de 12%, a carne do peixe produzida no Brasil também pode ser consumida nas mesmas condições, desde que se identifique na embalagem o alerta para que o produto seja cozido antes de levado à mesa.

Fonte: http://www.portaldoagronegocio.com.br