As solturas de alevinos de pacu (Piaractus mesopotamicus) realizadas pela AES Tietê em seus reservatórios – foram 16 milhões de alevinos em dez anos – contribuíram para que a espécie não seja mais considerada ameaçada de extinção no Estado de São Paulo. A decisão foi comunicada pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente ao trabalho realizado pela empresa em seu Programa de Manejo Pesqueiro.
Esse reconhecimento oficial permitirá que a espécie volte a ser utilizada como recurso pesqueiro, já que a pesca do pacu foi proibida pelo Decreto Estadual 56.031/10. O peixe sempre foi apreciado por ter um bom desenvolvimento, alcança cerca de 70 cm de comprimento e pode pesar até 20 Kg.
No Programa de Manejo Pesqueiro também estão contemplados o curimbatá, lambari, piapara, piracanjuba, dourado e tabarana. “Pretendemos manter o pacu como uma das principais espécies de peixe reproduzidas nas nossas estações de aquicultura, mantendo assim sua frequência e captura em nossos reservatórios” afirmou o analista de Meio Ambiente da AES Tietê, Silvio Carlos Alves dos Santos. Segundo ele, o novo foco da empresa é a piracanjuba. “Intensificaremos o trabalho com a piracanjuba, que está entre as espécies em extinção na lista do Ibama.”
Fonte: http://www.jcnet.com.br