Norte e Nordeste fluminense recebem novas máquinas para transformar aquicultura em opção de emprego e renda

Norte e Nordeste fluminense recebem novas máquinas para transformar aquicultura em opção de emprego e rendaDoze municípios do Norte e do Nordeste do Estado do Rio de Janeiro estão prontos para desenvolver, em parceria com o Ministério da Pesca e Aquicultura, um audacioso projeto de fortalecimento da aquicultura familiar como alternativa de fixação do agricultor no campo e de geração de emprego e renda. O ministro da pesca e aquicultura, Marcelo Crivella, fez a entrega, ontem (10), de sete máquinas retroescavadeiras, responsáveis pela abertura de tanques para a criação dos peixes, completando o lote que começou a ser entregue no começo de fevereiro.

Receberam os equipamentos os municípios de São José de Ubá, Lage de Muriaé, Miracema, Santo Antonio de Pádua, Aperibé, Cambucí, Itaocara. Italva, Natividade, Bom Jesus de Itabapoana, Varre-Sai e Porciúncula, haviam sido contemplados em fevereiro. Ao todo o investimento do governo federal foi de R$ 1,8 milhões, por meio de emenda parlamentar do deputado federal Vitor Paulo (PRB-RJ), incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-2).

Para desenvolver a piscicultura, as cidades prometem se organizar em consórcio. O ministério estuda a implantação, na região, de uma fábrica de rações e de uma unidade de processamento de pescados, que deve processar a produção e garantir a engorda dos peixes.

“Será um avanço muito importante para a região. Com as máquinas podemos começar a abrir os tanques. E imaginem se pudermos com esses tanques consorciar a aquicultura com a produção de arroz e de tomate aqui da região. Se antes de usar a água para a plantação o produtor passasse essa mesma água nos tanques para criar o peixe? Até os excrementos metabólicos do peixe irão melhorar a produção da agricultura consorciada. Com a mesma água vamos produzir, peixe, legumes, frutas e verduras”, destacou o ministro. Ele aposta no fortalecimento da aquicultura e da economia dos municípios. “É uma nova perspectiva para os cidades, que vão participar desse momento importante do pescado no Brasil, quando a produção está crescendo, temos mercado e crédito disponíveis”, complementou.

Fonte: http://www.mpa.gov.br