Ministro da Presidência boliviano vem ao Acre conhecer o modelo de piscicultura do Estado

O ministro Juan Jamón Quintana disse que ficou surpreso com o que viu. “Esta é uma indústria modelo que a Bolívia pretende replicar
O ministro Juan Jamón Quintana disse que ficou surpreso com o que viu. “Esta é uma indústria modelo que a Bolívia pretende replicar

O ministro da Presidência boliviano Juan Jamón Quintana foi recebido na tarde de sexta-feira, 18, pelo governador Tião Viana. O representante do presidente Evo Morales veio ao Acre conhecer o projeto acreano de piscicultura. Ele veio acompanhado de Oscar Valdez, representante da presidência no Departamento (Estado) de Pando, do assessor Oscar Segovia e dos alcaides (prefeitos) de Porvenir, Cobija, Sena e Chinaota.

No gabinete do governador, os visitantes fizeram várias perguntas sobre o Complexo de Piscicultura que está sendo implantado no Acre e também sobre o funcionamento da Unidade de Tratamento de Resíduos Sólidos (UTRE). Eles buscam alternativas que possam melhorar a qualidade de vida da população boliviana, gerar emprego e renda, proporcionar parcerias entre iniciativa privada, governo e comunidade e desenvolver a economia da região.

Do gabinete do governador, foram conhecer o Complexo Industrial de Piscicultura do Acre, que está localizado no km 35 da BR-364. O ministro Juan Jamón Quintana disse que ficou surpreso com o que viu. “Esta é uma indústria modelo que a Bolívia pretende replicar, porque compartilhamos as mesmas características geográficas e temos muito espaço para produzir pescado”, declarou.

Preocupação com a segurança alimentar
Ainda na conversa, o ministro Quintana citou a preocupação com a segurança alimentar da população. A Bolívia é um dos países que tem o consumo mais baixo de peixe em todo o mundo. Em média, o boliviano come, por ano, apenas 1,6 quilo de pescado, enquanto o recomendando pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é entre 16 e 20 quilos ao ano.

Complexo Industrial de Piscicultura do Acre
As principais espécies comercializadas serão o pirarucu, surubim, tambaqui e pintado, no Complexo que incorpora três grandes estruturas. Em toda a cadeia produtiva a meta é envolver 16 mil famílias, que fornecerão o peixe para o frigorífico. Os investimentos são de cerca de R$ 120 milhões.

Fábrica de Ração –  Mais de 70% dos seus equipamentos foram comprados na Dinamarca. Será a fábrica mais moderna do país.
Centro Tecnológico de Produção de Alevinos – A capacidade de produção é de 12 milhões de unidades por ano.
Frigorífico – Terá capacidade de processar 20 mil toneladas de pescado por ano e empregar cerca de 400 pessoas.

Fonte: http://www.oriobranco.net