Mais informações sobre o peixe Jundiá

Mais informações sobre o peixe Jundiá
Habita os leitos dos rios e poços profundos, e os mais jovens, eventualmente, entram em lagoas (Foto: Sidney Martins / TG)

Nome Científico: Leiarius marmoratus
Família: Pimelodidae
Ordem: Siluriformes
Distribuição: Exclusivo da Bacia Amazônica, relativamente abundante na sub-bacia do Teles Pires/Juruena.
Alimentação: Onívoro, alimenta-se de insetos, peixes e material vegetal.
Reprodução: Realiza migrações reprodutivas.

O jundiá é um peixe de couro. A espécie tem cor marrom de tons variáveis, com manchas pretas de forma circular, semelhante à pelagem da onça. Daí ser conhecido também como peixe-onça. A nadadeira caudal é bifurcada.

Oculta-se sob pedras, troncos e galhadas durante o dia, tornando-se mais ativos ao amanhecer, ao anoitecer e em noite alta. A versatilidade no cardápio, aliado ao bom sabor da carne, torna o jundiá uma boa promessa para a piscicultura.

O tamanho desse peixe varia de quatro a seis quilos, mas existem relatos de jundiás fisgados de até nove quilos. O jundiá chama mesmo a atenção pela sua força. Um exemplar com pouco mais de cinco quilos é capaz de levar um pescador a acreditar que tem na ponta da linha uma cachara de dez quilos. Daí a esportividade.

O jundiá é considerado, proporcionalmente, o bagre de maior força. Ele também fisga qualquer um, pescador ou não, pelo estômago. O sabor e consistência da carne lembram a da lagosta.

A dica para ter um desses bagrões na ponta da linha é usar equipamento médio/pesado, para pesca exclusiva com iscas naturais de peixes ou minhocuçu. As varas devem ter comprimento entre 6 e 7,0 pés para linhas de 20 a 45 libras. O uso do empate de chumbo é opcional. Carretilhas ou molinetes devem comportar cerca de 120 metros da linha escolhida.

Fonte: http://g1.globo.com