O manejo sanitário preventivo na produção de tilápias é sem dúvidas a melhor forma de controlar enfermidades e diminuir consideravelmente os impactos econômicos para o produtor. Nesse contexto, a MSD Saúde Animal disponibiliza ao mercado uma excelente solução preventiva, a vacina AQUAVAC STREP SA, que será abordada na palestra “Cenário da Produção e Comercialização de Tilápias”, conduzida pelo Coordenador de Território da Companhia, João Felipe Moutinho, no dia 16 de janeiro, às 10 horas, em Palotina (PR). A apresentação faz parte do Evento Dia de Campo, promovido pela C-VALE.
Na palestra, Moutinho abordará as particularidades da produção de tilápias e a importância de os produtores investirem também no manejo sanitário, e não apenas nutrição. “A aquacultura, por ser a produção de organismos na água, possui um grande desafio: o controle ambiental. Temperatura e qualidade da água são parâmetros de difícil controle quando temos a produção realizada em ambientes abertos, onde as condições dependem constantemente de fatores naturais. Desta forma, em diferentes períodos do ano, estações e condições ambientais, por vezes algumas situações sanitárias provocam impactos”, explica Moutinho.
O palestrante cita alguns problemas recorrentes da falta de manejo sanitário, como é o caso da Streptococcus agalactiae, doença bacteriana já considerada de rotina nas pisciculturas de tilápias, principalmente em períodos de altas temperaturas ambientais e da água. “Esse cenário provoca grande impacto na produção nacional e global, atingindo taxas de até 40% de mortalidade de um lote, principalmente na fase final de engorda, onde o animal já se encontra próximo ao abate, e seu custo já está elevado. Inúmeros exemplos espalhados por diferentes regiões relatam casos de mortalidades de lotes com 600 a 800g, peso praticamente final e já a ponto de abate. O prejuízo econômico ao investidor é muito significativo”, comenta o coordenador.
Para isso, a MSD Saúde Animal disponibiliza a vacina AQUAVAC STREP SA, uma ferramenta capaz de proteger os animais e evitar estas mortalidades, por ser usada de forma preventiva, aplicada em animais jovens, entre 20 a 40g, com cerca de 70 a 90 dias de vida. A vacina corresponde a cerca de 3% do custo total de produção de 1 kg de tilápia. “Se formos comparar com o caso citado acima, onde o produtor pode perder um animal de 800g ou até mesmo de 1kg, este custo torna-se irrisório”, esclarece Moutinho.
A vacina, além de trazer incrementos de sobrevivência ao lote, com taxas de 12 a 15% já registradas, também favorece indiretamente em índices como conversão alimentar, uniformidade do lote e bem estar ao animal, pois diminui a pressão da doença, trazendo maior conforto ambiental e metabólico ao peixe. “O uso de vacinas preventivas é uma realidade de sucesso em produções animais como bovinos, aves e suínos e algo que tende a crescer na piscicultura, já que esta é a atividade de produção de proteína animal que mais cresceu na última década, atingindo cerca de 130% de incremento no Brasil entre 2006 e 2013, com taxas anuais de 15% ao ano a nível Global. A indústria de salmão, por exemplo, vacina 100% de todo peixe produzido mundialmente, ou seja, cerca de 3 milhões de toneladas por ano. Este é o caminho”, exemplifica Moutinho.
Fonte: http://www.portaldoagronegocio.com.br/