Em busca de alternativas econômicas para a Zona Franca de Manaus (ZFM), o governo do Amazonas vai investir na ‘multiplicação dos peixes’ em cativeiros para transformar o Estado em um dos grandes polos de piscicultura do Brasil.
O audacioso projeto prevê elevar a produção assistida em tanques e igarapés para 100 mil toneladas – seis vezes mais do que a criação atual -, um negócio sustentável que movimentará R$ 500 milhões e beneficiará 80 mil pessoas em um período de 10 anos.
O governador Omar Aziz destaca que a expansão da piscicultura é uma das prioridades econômicas do Amazonas. Nesse sentido, o governo realizou estudos técnicos para ver a viabilidade da proposta, incluindo o mapeamento das regiões com vocação para a atividade, e chegou à conclusão de que o peixe em cativeiro é uma das promessas do futuro para a economia da região.
Além das pesquisas, foi adotada também uma série de medidas para incentivar os produtores e eliminar os gargalos que pudessem impedir o avanço da piscicultura no Estado. Um dos entusiastas do projeto, o vice-governador José Melo afirma que, depois do petróleo e gás, o peixe é um dos produtos mais viáveis para fomentar a economia do Amazonas.
Segundo José Melo, a grande aposta será na produção de tambaqui com peso médio de até 2,5 quilos. Porém, o Estado vai apoiar, ainda, a criação do pirarucu com até 11 quilos no máximo, matrinxã e também do surubim.
A expansão da piscicultura no Amazonas é considerada uma atividade sustentável uma vez que as áreas a serem usadas para a atividade já estão degradadas. Para alguns especialistas, a criação de peixes em igarapés vai contribuir para a preservação dos rios e também das espécies naturais.
Fonte: http://www.emtempo.com.br