Estiagem e a piracema prejudicam produção de peixes no Piauí

[quote style=”1″]A seca e a pesca predatória tornam a produção de pescados pequena. Reportagem da TV Clube flagrou pescador trabalhando durante a piracema.[/quote]

Estiagem e a piracema prejudicam produção de peixes no Piauí A estiagem e a piracema estão prejudicando a produção de peixes em Teresina. A ausência de comerciantes nas bancas de venda no bairro Poti Velho, na Zona Norte da capital, e o aumento de preço do pescado, são reflexos da crise.

De acordo com o superintendente do Ibama, Manoel Borges, as fiscalizações estão acontecendo rotineiramente, mas mesmo assim muitos pescadores descumprem os prazos.

O Bom Dia Piauí flagrou um pescador usando uma rede de pesca, apesar de estar proibida a atividade devido à piracema, período que em os peixes sobem a cabeceira do rio para desovar.

“Nesse período os pescadores recebem três salários, pois como eles estão proibidos de exercer a profissão é uma forma de ajudá-los”, disse o superintendente.

Para alguns pescadores, uma forma de resolver o problema é a criação de peixes em reservatório. Enquanto isso não acontece o pescado é vendido com preço maior.

No mercado do peixe, por exemplo, onde a maioria do pescado é comercializado, o produto vem dos estados da Bahia, Pernambuco, Pará e Maranhão.

Como conseqüência disso, o preço do peixe aumentou. O Tambaqui, que custava R$ 8 passou a ser vendido a R$ 9. A piratinga saltou de R$ 16 para R$17,50 e a pescada amarela, que era vendida por R$ 23 e passou a ser comercializada a R$ 26.

Fonte: http://g1.globo.com