A pesca rara aconteceu na cidade de Norrkoping, mais precisamente no rio Motala Strom, um sistema fluvial de 100 quilômetros que transporta águas do lago Vattern, o segundo maior da Suécia, para o mar Báltico.
De acordo com Jonathan Rosales, ele e seus amigos pescam frequentemente e geralmente encontram predadores locais tais como peixes percas e lúcios. Espécies exóticas como o pacu, obviamente, nunca foram encontradas na vizinhança pacífica de Norrkoping.
De acordo com Rosales, ele e seus amigos estavam pescando com várias varas de pescar, dotadas de iscas, quando viram um vulto na água. De repente, a isca desapareceu. Pouco tempo depois, a criatura voltou e foi fisgada pelo anzol.
O anzol capturou um monstruoso peixe de três quilos, excepcionalmente feio e com dentes afiados. Já que o peixe não parecia com nada visto anteriormente pelos pescadores, após fotografá-lo, eles o soltaram na água – algo de que provavelmente se arrependeram depois.
Depois de ter postado a foto do monstro em um fórum de pesca, eles perceberam que se tratava de um pacu, parente próximo da piranha, nativo da América do Sul. Segundo os especialistas, o intruso pode vir a causar problemas gravíssimos.
Pouco depois, no entanto, Rosales conseguiu pescar o intruso novamente (ou, possivelmente, outro pacu companheiro do anterior). Diferentemente do primeiro, o segundo não voltou para as águas e foi enviado ao Conselho de Administração do País de Ostergotland para ser examinado, informou SVT.
O pacu é um peixe de água doce onívoro, parente da piranha. Ao contrário do seu notório parente, o pacu se alimenta principalmente de material vegetal, mas pode atingir tamanhos muito maiores e estranhos de até um metro de comprimento e 40 quilos.
É conhecido por ser altamente invasivo e por se espalhar rapidamente em condições favoráveis. Em Papua Nova Guiné, onde este foi cultivado para comida, o peixe tem a reputação de poder atacar testículos humanos e foi batizado como cortador de testículos – prática posteriormente desmentida por cientistas.
Fonte: br.sputniknews.com/