Emater incentiva criação de peixe em Cabaceiras para fortalecer renda de agricultores

A atividade pesqueira como alternativa econômica estimulada pelo Governo do Estado, por meio da Emater Paraíba, empresa vinculada à Secretaria do Desenvolvimento Agropecuário e Pesca (Sedap), está apresentando bons resultados no município de Cabaceiras, região administrativa de Campina Grande.

O exemplo vem da localidade “Pelo Sinal”, pertencente ao agricultor José Batista do Rego Barros, onde a Emater instalou dois viveiros escavados para o cultivo de peixe da espécie tilápia. O agricultor disse estar satisfeito com o assessoramento dos extensionistas rurais do escritório da Emater em Boqueirão, este último responsável pala instalação do projeto. “Estou seguindo todas as práticas recomendas pelos técnicos, e o resultado está sendo muito bom”, disse José Batista.

O projeto – Com recursos próprios, o projeto foi implantado em abril de 2010 com a construção de viveiros medindo 476 e 648 m2 e povoados com alevinos em agosto do mesmo ano. A primeira exploração aconteceu no final de dezembro, após quatro meses de cultivo: “Depois de tirar as despesas consegui um lucro de R$ 800,00 o que considerei muito bom”, afirmou José Batista, que investiu R$ 6.700 e recebeu R$ 7.500 pela venda de 3 mil quilos de tilápia ao preço de R$ 2,50 o kg.

Na despesca de 2011, realizada no mês de julho, Batista obteve um retorno financeiro de R$ 4.215,00. Para este ano, a previsão de lucro esperada é de R$ 5 mil. Os viveiros são alimentados pelo Rio Taperoá, de onde a água é bombeada.

Para o médico veterinário e assessor em piscicultura da Emater, Lino Gonçalves, as vantagens de se criar peixe em viveiros escavados com água doce residem na economia e na lucratividade rápida. “É a melhor forma de o produtor iniciar a exploração do cultivo de peixe”, disse.

Segundo Lino, nesse caso, a criação de peixe se dará por meio da fertilização da água com esterco de animais (suíno, bovino e aves). Esse procedimento, com a incidência dos raios solares e a terra, proporciona a multiplicação da cadeia alimentar, necessitando apenas da adição de uma complementação de 2% a 5% de ração balanceada, para se atingir o peso médio de 700 gramas por unidade criada, durante sete meses.

Fonte: http://www.paraiba.pb.gov.br/