A produção em um canal do rio Paraná, em Rubinéia (SP), atinge 500 mil tilapinhas por mês. Elas vão abastecer os criatórios da região, que tem a maior produção em tanques-rede do Brasil.
Mas antes de deixarem as águas do canal, os peixes precisam ser vacinados. Primeiro, eles são colocados em um tambor com sedativo para evitar o estresse. Depois vão para uma máquina onde todos, um de cada vez, são vacinados.
A proteção é contra uma bactéria que se desenvolve facilmente nos rios da região: a streptococcus. Segundo o piscicultor Emerson Esteves, ela é responsável por um alto índice de mortalidade durante o ciclo de produção.
Com a vacinação, o piscicultor consegue um preço melhor. Cada peixinho vacinado é vendido a R$ 0,55. Os sem vacina são vendidos a R$ 0,12.
A vacina, que já é utilizada em outros países, foi autorizada há seis anos no Brasil. A imunização é feita quando o peixe atinge 40 dias de vida. É utilizada uma agulha própria para não perfurar nenhum órgão do animal.
Só na piscicultura de Antônio Carlos dos Santos são cerca de 2 milhões de peixes em engorda. É o momento em que os criadores mais se preocupam com as perdas. Antônio Carlos diz que a vacina é o controle mais eficaz que existe no momento e que, por isso, todos os peixes que entram no criatório são previamente imunizados.
Fonte: http://g1.globo.com