CRESCIMENTO: Fórum de Piscicultura projeta inovações e conquista de novos mercados

Esta é a proposta do 1° Fórum de Piscicultura realizado nesta sexta-feira (28) no auditório da Associação Comercial e Industrial de Ariquemes (Acia), como parte da programação da Feira do Comércio Varejista (Expovarejo). Produtores rurais, estudantes, acadêmico, técnicos e representantes de instituições de fomento econômico participaram do evento.

O governador de Rondônia, Daniel Pereira, destacou o salto que a atividade econômica teve nos últimos anos e projeta crescimento dez vezes maior para o setor. ‘‘Até 2010 Rondônia produzia de oito a dez mil toneladas de peixe. Hoje esta quantidade nós consumimos só na merenda escolar, em hospitais e nas unidades prisionais. Alcançamos 100 mil toneladas por ano e temos condições de, ao aproveitar os lagos das usinas de Santo Antônio e Jirau, produzir um milhão de toneladas por ano’’, afirmou.

Para o piscicultor de Pimenta Bueno, Pedro Megumi, o Pedrinho, um dos pioneiros no segmento de produção de peixe no estado, o caminho para chegar até onde a piscicultura de Rondônia chegou foi árduo e avançou a partir do melhoramento genético dos alevinos. ‘‘Temos que nos preparar para o futuro. Estou nesta atividade há 36 anos, sempre acreditei na piscicultura e com perseverança estamos avançando’’, considera.

‘‘Estou satisfeito por mais esse passo que estamos dando com esse fórum. Rondônia é um estado privilegiado com água abundante e clima favorável, então que sejamos produtores organizados, legalizados, ambientalmente corretos’’, reforçou o presidente da Acia e da Associação dos Criadores de Peixe de Ariquemes e Região (Acripar), Francisco Hidalgo Farina (Paco).

Para o governador, a grande capacidade de produção de peixes em Rondônia é inegável, mas é necessário superar desafios, como convencer o governo federal de que a piscicultura rondoniense passe a ser uma política pública nacional porque o Brasil importa peixe de outras partes do mundo, inclusive cerca de 70% do que é consumido no eixo Rio-São Paulo não é peixe brasileiro. ‘‘Os estados do Norte do país têm condições de serem os grandes produtores de proteína. Temos que convencer o nosso País a valorizar os nossos peixes’’, avalia.

Ele ainda considera que é necessário alinhar muito bem a produtividade com sustentabilidade como a prática de atividades consorciadas, a exemplo da piscicultura desenvolvida juntamente com a cafeicultura ou a pecuária leiteira. Assim como demais inovações e tecnológicas que impulsionem Rondônia a conquistar novos mercados. ‘‘Eu já fui na Alemanha falar a respeito do nosso peixe para o mercado europeu. A empresa de Rondônia Zaltana Pescados nós já levamos para a África, e neste momento empresários nossos estão no Peru onde acontece a Expoalimentaria falando do nosso pescado. Até o ano passado nós não vendíamos um lambari para eles, e passamos a ser um grande fornecedor de peixes para o mercado peruano’’, citou Daniel Pereira.

Esta é a proposta do 1° Fórum de Piscicultura realizado nesta sexta-feira (28) no auditório da Associação Comercial e Industrial de Ariquemes (Acia), como parte da programação da Feira do Comércio Varejista (Expovarejo). Produtores rurais, estudantes, acadêmico, técnicos e representantes de instituições de fomento econômico participaram do evento.

 

O governador de Rondônia, Daniel Pereira, destacou o salto que a atividade econômica teve nos últimos anos e projeta crescimento dez vezes maior para o setor. ‘‘Até 2010 Rondônia produzia de oito a dez mil toneladas de peixe. Hoje esta quantidade nós consumimos só na merenda escolar, em hospitais e nas unidades prisionais. Alcançamos 100 mil toneladas por ano e temos condições de, ao aproveitar os lagos das usinas de Santo Antônio e Jirau, produzir um milhão de toneladas por ano’’, afirmou.

Para o piscicultor de Pimenta Bueno, Pedro Megumi, o Pedrinho, um dos pioneiros no segmento de produção de peixe no estado, o caminho para chegar até onde a piscicultura de Rondônia chegou foi árduo e avançou a partir do melhoramento genético dos alevinos. ‘‘Temos que nos preparar para o futuro. Estou nesta atividade há 36 anos, sempre acreditei na piscicultura e com perseverança estamos avançando’’, considera.

‘‘Estou satisfeito por mais esse passo que estamos dando com esse fórum. Rondônia é um estado privilegiado com água abundante e clima favorável, então que sejamos produtores organizados, legalizados, ambientalmente corretos’’, reforçou o presidente da Acia e da Associação dos Criadores de Peixe de Ariquemes e Região (Acripar), Francisco Hidalgo Farina (Paco).

Para o governador, a grande capacidade de produção de peixes em Rondônia é inegável, mas é necessário superar desafios, como convencer o governo federal de que a piscicultura rondoniense passe a ser uma política pública nacional porque o Brasil importa peixe de outras partes do mundo, inclusive cerca de 70% do que é consumido no eixo Rio-São Paulo não é peixe brasileiro. ‘‘Os estados do Norte do país têm condições de serem os grandes produtores de proteína. Temos que convencer o nosso País a valorizar os nossos peixes’’, avalia.

Ele ainda considera que é necessário alinhar muito bem a produtividade com sustentabilidade como a prática de atividades consorciadas, a exemplo da piscicultura desenvolvida juntamente com a cafeicultura ou a pecuária leiteira. Assim como demais inovações e tecnológicas que impulsionem Rondônia a conquistar novos mercados. ‘‘Eu já fui na Alemanha falar a respeito do nosso peixe para o mercado europeu. A empresa de Rondônia Zaltana Pescados nós já levamos para a África, e neste momento empresários nossos estão no Peru onde acontece a Expoalimentaria falando do nosso pescado. Até o ano passado nós não vendíamos um lambari para eles, e passamos a ser um grande fornecedor de peixes para o mercado peruano’’, citou Daniel Pereira.

Fonte: http://www.rondoniaovivo.com