O Conselho de Desenvolvimento Agrícola (CDA) aprovou sugestões para alterar as atividades prioritárias junto ao Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO) Rural para 2016. Pela vocação do Estado, que é o maior produtor de peixe de água doce do país, uma das propostas é que os projetos de piscicultura e aquicultura passem a fazer parte da lista de prioridade na liberação de recursos.
A inclusão da piscicultura no rol de prioridades foi uma proposição da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec) aprovada por unanimidade pelos conselheiros, que também sugeriram mais duas mudanças a serem encaminhadas para aprovação do Conselho Deliberativo (Condel) do FCO, ligado à Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco).
O CDA também sugeriu que para liberar crédito, os projetos voltados à preservação e à recuperação do meio ambiente, em especial, para reflorestamento e recomposição de matas ciliares e recuperação de áreas degradadas, passem a ser realizados com integração lavoura, pecuária e/ou floresta (ILP/ILPF).
Foram aprovadas ainda a retirada da economia solidária e do programa Mais Alimentos da lista de prioridades. A sugestão é baseada na constatação de que o programa necessita de uma linha de crédito específica, tendo em vista que a demanda registrada de janeiro a junho deste ano foi superior ao volume total disponibilizado pelo FCO Rural.
“Levamos essas sugestões para o Conselho porque entendemos que é o melhor para o desenvolvimento do Estado no que diz respeito ao setor rural”, destaca Seneri Paludo, titular da Sedec.
FCO
Os conselheiros ainda homologaram 455 cartas-consulta do FCO Rural, totalizando R$ 362,5 milhões em investimentos para a agropecuária empresarial. Essas propostas serão enviadas ao Banco do Brasil e à Cooperativa de Crédito Sicredi, que são os agentes financeiros dos recursos.
As solicitações desses produtores rurais já haviam sido amplamente discutidas e analisadas pela Câmara Setorial de Política Agrícola e Crédito Rural (CPACR), que se reúne quinzenalmente. A câmara avalia e emite parecer, além de estabelecer normas e subsidiar decisões do CDA.
Este ano também já foram homologadas pelo CDA 1.229 cartas-consulta voltadas a investimentos na agricultura familiar. Participam do Conselho e da Câmara representantes do setor público e sociedade civil organizada.
Proder
Também foram renovadas 47 inscrições de produtores inscritos no Programa de Desenvolvimento Rural (Proder). Esses produtores terão incentivo fiscal para comercializar feijão com Estados vizinhos.
Fonte: http://www.folhamax.com.br