Comissão fomentará o desenvolvimento tecnológico para tornar o Brasil um grande produtor de pescado

Imagem_10peqOs ministros Marcelo Crivella, da Pesca e Aquicultura, e Marco Antonio Raupp, da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), assinaram, na manhã desta quarta-feira (16), em Brasília, uma Portaria Interministerial que instituiu Comissão Técnica, com a participação das duas pastas, para promover ações de desenvolvimento tecnológico nas áreas de pesca e aquicultura.

Embora os dois ministérios já sejam parceiros – sobretudo por meio de ações que envolvem as agências de fomento do MCTI, como o CNPq e a FINEP, e os Fundos Setoriais de Ciência e Tecnologia – a referida Comissão deverá ter papel estratégico para o setor pesqueiro e aquícola nacional. A pauta de pesquisa é extensa, e envolve melhoramento genético, cultivo e manejo, equipamentos, ração, avaliação dos estoques pesqueiros, bioeconomia, beneficiamento de pescado, conservação, transporte e comercialização.

“Apesar de contar com um litoral extenso e ser o País que possui mais água doce no mundo, ainda temos uma produção pesqueira muito abaixo de nossas potencialidades”, lembrou o ministro Raupp. O conhecimento científico, para ele, pode favorecer a “melhoria das condições de produção” e “colocar mais peixe na mesa do brasileiro”. O ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação ressaltou  que a parceria firmada também envolve a aplicação de recursos do MCTI além das dotações do MPA, para projetos de pesquisa na área.

O ministro Crivella acredita que os novos conhecimentos devem fortalecer a cadeia produtiva do pescado. “Em 20 anos, a Embrapa desenvolveu tecnologias tropicais que tornaram o País um dos maiores produtores do mundo de carne e grãos”, lembrou, acreditando que um desenvolvimento semelhante, com o apoio do MCTI, deve acontecer com o setor de pescado. Com tecnologias melhores e mais bem adaptadas às condições e espécies brasileiras, o País poderá atender a demanda doméstica e se tornar uma plataforma de exportação de pescado, a proteína animal mais consumida no mundo.

Fonte: http://www.mpa.gov.br