Atividades no frigorífico de peixes são retomadas após 16 anos em Cássia, MG

Local conta com 35 piscicultores credenciados e já projeta expansão na região.

As atividades no frigorífico de peixes de Cássia foram retomadas. O local é o único do Sul de Minas a ter o certificado do Serviço de Inspeção Federal e voltou a funcionar após 16 anos.

O frigorífico conta com 35 piscicultores credenciados. Segundo a prefeitura, o projeto é uma forma de incentivar a piscicultura na região, além de ser uma alternativa de renda e emprego.

“Nós temos o Largo de Mascarenhas de Morais, vamos trazer também, fazer parceria com outras cidades para que seja abatido o pescado aqui. Esse é um projeto regional que a Emater o Governo do Estado desenvolveram junto com a prefeitura, que é exatamente isso, fomentar para que os empresários, mesmo através de ações ou cooperativas, possam desenvolver usa atividade e gerar riqueza para a região”, explica Marcos Leandro Almeida Arantes, prefeito de Cássia.

O processo é rápido e simples. Os caminhões entregam os peixes e, em 15 minutos, eles são abatidos em uma temperatura abaixo de 0º C. Depois, as tilápias, espécie criada no local, são cortadas em filés. Agora a cooperativa quer e precisa expandir o atendimento.

“A demanda é muito grande. Hoje, inclusive, o filé de pescado, pelo menos em Cássia, está sendo procurado para ser incluído na merenda escola. E a gente não está tendo produto. Por isso que é importantíssimo que pescadores, piscicultores da região entendam que esse frigorífico que está localizado em Cássia não é de Cássia. Ele é regional”, afirma a engenheira agrônoma Franciele de Carvalho Andrade.

“Então qualquer produtor pode ter o seu peixe processado. É importante ser associado, ser’ cooperado? É importantíssimo, tem seus benefícios. Mas se eu não sou, eu também tenho meu produto processado”, completa.

O produtor Sérgio Donizete Ferreira percebeu essa expansão e investiu na ampliação do próprio negócio. De 65 tanques rede, ele aumentou para 153.

“Compensou. Hoje, para a gente ganhar um pouco, a gente precisa de grande produção. Eu, com as 300 toneladas, eu tenho um lucro razoável na piscicultura”, diz.

Fonte: https://g1.globo.com