Atenção com a qualidade da água deve ser constante na tilapicultura

Ao gerar uma boa ambiência aos peixes, criadores conseguem encurtar os ciclos obtendo maior rentabilidade e redução nos custos de produção

O fator mais importante para se obter sucesso em qualquer sistema de criação é proporcionar um bom ambiente aos animais. Na produção de peixes em tanques esse cuidado passa obrigatoriamente pela qualidade da água. Entre os itens que podem comprometer esse bem-estar, destaca-se o acúmulo de matéria orgânica que tende a aumentar à medida que as tilápias vão consumindo mais ração e consequentemente se desenvolvendo.

De acordo com Jorge Henrique Cidemar Alab, analista técnico em piscicultura da Superbac, o grande desafio dos criadores de tilápias é o ambiental, ou seja, manter uma boa água nos tanques ao longo de todo o período de produção. “A água de qualidade não pode ter pH alto ou muito baixo e tampouco oscilações bruscas. Além disso, não deve haver nitrogenados ou acúmulo de matéria orgânica, afinal, esse é uns dos principais problemas da aquicultura atualmente”, destaca.

Parâmetros ideais 

Segundo o especialista, existem alguns parâmetros importantes que o criador pode seguir para garantir o bem-estar aos peixes e consequentemente melhor produtividade. O pH, por exemplo, tem que estar entre 7 e 8. O oxigênio já é considerado bom quando está acima dos 3,5 mg/L sendo o ideal acima de 5 mg/L.  Em relação à temperatura, o ideal seria 28 graus. “Abaixo de 20°C ou acima de 32°C é ruim para o conforto das tilápias”, cita Alab.   

Quanto à amônia, a quantidade tolerável é quando está abaixo de 0,5 ppm (partes por milhão) e o nitrito é abaixo de 1 ppm. “Manter esses dentro dos parâmetros aceitáveis é fundamental para o desenvolvimento dos peixes, por isso é importante que o tilapicultor crie a rotina de fazer rigorosamente o monitoramento nos tanques”, informa o analista.

A alcalinidade é positiva quando superior a 60 ppm. Conforme explica o especialista, é importante controlar esses índices através da boa calagem do solo do viveiro antes do enchimento, dessa maneira o produtor cria um efeito tampão na água, evitando oscilações bruscas de pH durante o dia e noite e adicionando cálcio e magnésio, importantíssimo para os peixes.

Protocolo de equilíbrio

Para auxiliar no equilíbrio da água nos tanques de criação de tilápias, a Superbac disponibiliza um protocolo para a prevenção. Este é composto por dois bioestimuladores de alto desempenho. O primeiro deles é o Organpesc, um produto para fertilização da água para ser usado no preparo antes do alojamento. Essa biosolução vai acelerar o crescimento dos fitoplânctons proporcionando aumento na alimentação natural, melhorando a conversão alimentar e irá criar o inóculo inicial da tecnologia Smartbac, desenvolvida para acelerar a degradação da matéria orgânica.

De acordo com o especialista, é importantíssimo que o produtor faça um tratamento preventivo para evitar o aumento da carga orgânica no viveiro, evitando assim picos de amônia e nitrito. Para isso, a Superbac desenvolveu o Aquavitallity Bioboost, um bioestimulador líquido, indicado para ser usado a partir do momento que é feito o alojamento dos tanques.

Esse produto vai atuar na aceleração da biodegradação da matéria orgânica, ajudando na bioestimulação e promovendo um ambiente melhor para todos os microrganismos benéficos que estão presentes no ambiente. “Chamamos esse processo de bioaumentação, pois não são apenas as Smartbacs que ele vai estimular, mas sim, todo o meio natural que está ali inserido no tanque, inclusive as bactérias que naturalmente estão presentes na natureza”, detalha o especialista.  

Com o uso correto dessas soluções, o criador vai proporcionar aos seus tanques uma boa ambiência, ou seja, atingirá a estabilidade melhor do sistema com um bom equilíbrio, consequentemente, os peixes terão boa saúde e o crescimento ideal. “A Superbac com suas biosoluções e o seu protocolo de orientação visa manter o sistema de produção mais estável aos peixes, evitando picos de amônia, nitrito e problemas com outros gases tóxicos”, finaliza Alab. 

Fonte: https://www.portaldoagronegocio.com.br/