Agricultores requerem certidão para investir em piscicultura

 A piscicultura está se consolidando como alternativa para a geração de renda familiar no estado de Rondônia.

A expectativa de melhoria da qualidade de vida através de investimentos na atividade piscícola tem levado os agricultores interessados a procurar ajuda na assistência técnica para iniciar a atividade. Essa ação ganhou força no Lago Cujubim onde 25 agricultores assinaram requerimento solicitando a certidão de viabilidade do uso do manancial e/ou solo para suas propriedades.

As assinaturas foram efetivadas no último dia 27, na sede da Cooperativa de Produtores e Aquicultores do Lago Cujubim (Coopelago), durante o Dia Especial realizado pela Associação de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia (Emater), através da equipe do escritório de Porto Velho. Segundo o extensionista Diórgenes Bragado a certidão de viabilidade do uso do manancial e/ou solo é uma exigência para que o agricultor possa implantar a atividade de piscicultura na sua propriedade.

O documento é expedido pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Sema) que fará a vistoria e a análise da viabilidade. “Esse documento deverá ser anexado ao processo de requerimentos para licenciamentos ambientais da propriedade e atividade de piscicultura, na Sedam”, diz o extensionista referindo-se à Secretaria de Estado do Meio Ambiente.

Não é de hoje que a Emater vem trabalhando em parceria com a Cooperativa Coopelago no desenvolvimento da piscicultura no Lago Cujubim. Ali o interesse dos agricultores é grande, mas nem todas as propriedades possuem as exigências mínimas necessárias para iniciar a produção em tanque escavado, por isso há também uma proposta de incrementar a produção em tanques-rede utilizando-se o Lago.

A certidão de viabilidade do uso do manancial e/ou solo caracterizará a propriedade como viável para iniciar a produção de peixes em tanques escavados. A proposta é construir, no máximo, dois hectares de tanques escavados para cada produtor sendo, um hectare a ser construído através do programa Água Produtiva, do governo estadual através da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Social (Sedes) e apoio Secretaria de Agricultura, Pecuária e Regularização Fundiária (Seagri), e um hectare como contrapartida do próprio agricultor.

A expectativa é que, atendendo as exigências dos órgãos, os agricultores possam estar com esses documentos em mãos, já nos próximos 30 dias, dando assim início à atividade piscícola em sua propriedade

Fonte: http://www.cooperativismo.org.br