21 mil peixes serão soltos no Dia do Rio Ivaí

rio avaiNesta sexta-feira (19) comemora-se o Dia do Rio Ivaí. A data será marcada por eventos, em São Jorge do Ivaí (a 47 quilômetros de Maringá), que despertem a consciência para a importância da preservação do maior rio da região.

Entre as ações está prevista a soltura de 21 mil peixes juvenis das espécies pacu, pintado, piavuçu, curimba e piau, no local conhecido como Poço Pintado. Também haverá o plantio de mil mudas nativas para a recomposição da floresta ribeirinha.

O conjunto de ações programadas dentro do II Fórum do Corredor do Ivaí inclui a reunião conjunta de prefeitos, vereadores, secretários de meio ambiente, ambientalistas, estudantes e populares para discutir ações em prol do maior rio exclusivamente paranaense.

Haverá palestras, apresentações culturais e o lançamento da 1ª. Expedição Ambiental do Rio Ivaí, marcada para o mês de novembro. Segundo o secretário de Meio Ambiente de Maringá, Umberto Crispim, o objetivo é registrar as belezas do rio e proporcionar um diagnóstico sobre os principais problemas do Ivaí.

Rio Ivaí

O Rio Ivaí é o único grande rio do território paranaense sem qualquer barragem, condição que o credencia para implementação de transporte fluvial. São 685 quilômetros do seu curso, desde a nascente, na cidade de Prudentópolis, até o ponto onde deságua no Rio Paraná, entre Icaraíma e Querência do Norte, já engrossado por mais de uma dezena de outros cursos d’água.

O Ivaí é um rio histórico, pois era o caminho dos primeiros desbravadores da região, principalmente espanhóis e jesuítas, que instalaram cidadelas para catequizar índios. Uma prova dessa colonização pioneira está em Fênix, onde espanhóis, padres e índios  foram expulsos por bandeirantes comandados por Raposo Tavares.

Sua principal característica é a cor da suas águas que na maior parte do ano é marrom ou vermelha. A confluência de suas águas com as do rio Paraná exibe o fenômeno de instabilidade hidrodinâmica com formação de vórtices semelhantes aos observados na junção dos rios Negro e Solimões, na formação do rio Amazonas, popularmente conhecido como o encontro das águas.

Fonte: http://maringa.odiario.com