Peixes asas-vermelhas desafiam a equipe do programa no rio Pardo

Repórteres do Terra da Gente são desafiados a fisgas asas-vermelhas e campineiros na região de São Carlos.

Ponte sobre o rio Pardo, na cidade de São José do Rio Pardo (Rodrigo Sargaço/TG)
Ponte sobre o rio Pardo, na cidade de São José do Rio Pardo (Rodrigo Sargaço/TG)

Uma pescaria entre amigos em um cantinho especial na região de São Carlos. A equipe do Terra da Gente se aventurou nas águas do rio Pardo, na cidade de São José do Rio Pardo, em busca de peixes manhosos. Três adeptos da prática esportiva integraram o time: Luís, Paulinho e Xande. O cenário é simples, mas repleto de charme e encanto. E quem parece ter se vislumbrado com o lugar foi Euclides da Cunha, que escreveu sua grande obra literária, Os Sertões, às margens do rio.

“O que mais me chamou atenção, sem dúvida, foi o fato de Euclides da Cunha ter escrito sua obra-prima à beira do rio Pardo”, observa o repórter Marcelo Ferri. “Ele era um homem realmente incrível.”

Massinha como isca: resultado (Rodrigo Sargaço/TG
Massinha como isca: resultado (Rodrigo Sargaço/TG

No rio Pardo, a equipe valorizou a simplicidade para fisgar os peixes. Na ponta da linha, massinha foi usada para atrair os famintos. Os peixes do Rio Pardo são delicados e exigem do pescador muita habilidade e sensibilidade. O fato representou desafio para quem estava acostumado com os fortes peixes amazônicos.

“Eu, por exemplo, apanhei muito. Nosso convidado é um pescador esportivo experiente e acostumado com os tucunarés na Amazônia. E levou um bom tempo para pegar o jeito da fisgada dos peixes menores como os que nós pescamos no Rio Pardo”, lembra Ferri.

E tratando-se de peixe, as espécies da família do piau mostraram que tamanho não é documento. Os pequeninos exibiram valentia de gigantes na hora da pescaria.

“Todo mundo acha que é difícil pescar peixe grande. É claro que não deixa de ser uma verdade, mas também tem que ter muita técnica e sensibilidade para pegar peixe pequeno”, afirma o repórter. “É preciso saber a hora certa de fisgar e até o jeito certo de colocar a isca no anzol.”

Apesar do desafio, os pequenos campineiros e asas-vermelhas trouxeram alegria e diversão para nossos pescadores.

O asa-vermelha exige técnica para ser fisgado no rio Pardo (Rodrigo Sargaço/TG)
O asa-vermelha exige técnica para ser fisgado no rio Pardo (Rodrigo Sargaço/TG)

“A expectativa de quem pesca no rio Pardo não é exatamente pegar um grande peixe, um grande troféu, mas sim a alegria e a satisfação de estar reunido com amigos perto de casa em um rio belíssimo”, observa.

Fonte: http://g1.globo.com