Depois de bater US$ 8,30, preço do salmão chileno cai; Alasca tem boa safra

Depois de bater US$ 8,30, preço do salmão chileno cai; Alasca tem boa safra

O mercado do salmão no Brasil, que movimenta mais de US$ 620 milhões, tem boas notícias. Depois de períodos de turbulência nos preços e na produção, importadores assistem a uma queda nos preços do salmão Atlântico do Chile e a uma boa safra das cinco espécies no Alasca (vermelha ou sockeye, pink, coho, chum ou keta e king).

De acordo com a consultoria SalmonEx, o preço do salmão HG no tamanho 10-12 bateu os US$ 6,03/kg na 36ª semana do ano. O índice é composto por preços negociados com os clientes brasileiras pelas seguintes empresas: Blumar, Cermaq, AquaChile, Marine Harvest, Patagonia SeaFarms, Australis Seafood, Ventisqueros, Camanchaca, Multiexport Foods, Yadran, Marine Farm e Friosur.

O preço representa uma queda de US$0,16/kg ante a semana anterior. Na primeira semana de fevereiro, o salmão Atlântico proveniente do Chile alcançou US$ 8,30.

Para aproveitar o momento mais favorável e incrementar a presença de outros produtos do mar chileno, a Direção de Promoção de Exportações, órgão vinculado ao Ministério de Relações Exteriores do Chile (ProChile), realizará uma rodada de negócios com 22 empresas do ramo alimentício.

Destas, 7 são exportadores de pescado já registradas no Dipoa: Granja Marina Chauquear (mexilhão, “almeja” (vongoli), “navajuela” e “tumbao”), Mar de Lagos Export (“calamar” (lula), “locos”, “jibias”, “navajas”, “navajuelas” / Pescados), AquaChile (salmões e trutas, inteiros, em filés, em porções), St. Andrews (mexilhões cozidos, congelados e com a concha), IntegraChile (salmões em filés e em porções), Atacama Yellowtail (salmões, “centollas”, mexilhão e polvo) e Agrosuper (salmões e outras carnes).

O evento acontecerá em 3 de outubro no Hotel Intercontinental, na capital paulista e a inscrição é grátis. Para mais informações, fale com Álvaro Camargo no e-mail acamargo@prochile.gob.cl ou nos telefones: (11) 3251-1578 / 3289-2983.

Boa safra no Alasca

Na reta final da temporada de pesca do salmão no Alasca, a captura chegou a 197,6 milhões de peixes na última semana de agosto e o valor consolidado deve se aproximar da previsão de 204,5 milhões de peixes para 2017.

De acordo com a consultoria McDowell Group, o oeste do Estado teve resultados “excelentes”, dos quais se destaca a península do Alasca. Ali, a captura de keta e sockeye estiveram entre as melhores já registradas na região e a captura do pink deve bater o maior recorde da história do local.

Para Carolina Nascimento, do Alaska Seafood Marketing Institute, as projeções do Alaska Department of Fish and Game (ADF&G) sobre o volume de captura das cinco espécies de salmão selvagem no Alasca na temporada de 2017 já eram bastante otimistas em março deste ano. “Estimavam que a captura total ultrapassasse 206 milhões de peixes, volume 45,4% maior do que o registrado em 2016, quando 112,5 milhões de salmões foram pescados.”

Os resultados foram divulgados simultaneamente ao evento de lançamento de uma linha de peixes do Alasca da Noronha Pescados no Grupo Pão de Açúcar, em 29/08, que também serviu de prévia para a Semana do Peixe da rede varejista em São Paulo.

Um jantar com jornalistas e clientes selecionados pelo programa Cliente Mais no restaurante do chef Jamie Oliver em São Paulo (Jamie’s Italian), trouxe receitas inusitadas com as demais espécies do Alasca, como um ceviche de polaca e uma brandade de bacalhau fresco (cod). Os presentes levaram ainda um kit com os produtos da Noronha para preparar em casa.

Fonte: http://seafoodbrasil.com.br/